Estratégias para Prevenir o Burnout no Trabalho

L’estime de soi, le concept et le test

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Neste artigo darei algumas Estratégias para Prevenir o Burnout no Trabalho. Inicialmente quero mostrar um relato de alguem que tem Burnout:

” Estou tão esgotada… Mesmo depois de um fim de semana, o burnout me deixa completamente cansada. Na segunda-feira de manhã, eu me arrasto para o trabalho. Todo aquele entusiasmo que eu costumava ter desapareceu completamente. Não consigo mais lidar com isso. Nem mesmo aguento mais ficar perto dos meus colegas; na verdade, evito até almoçar com eles. Meu chefe continua me dando mais e mais tarefas, e às vezes até me passa arquivos para terminar, mesmo que isso não seja responsabilidade minha! ”

Ana, 35 anos, trabalha como secretária contábil e está sofrendo de burnout.

O que é burnout?

Burnout é um estado de esgotamento que afeta não só o corpo, mas também as emoções e a mente. Pode acontecer em qualquer ambiente, mas é frequentemente associado ao trabalho. O interesse pelo burnout começou na década de 1960, principalmente no ambiente hospitalar, mas agora sabemos que pode afetar qualquer setor, público ou privado, desde serviços até produção, educação e comércio. Atualmente, também falamos de burnout parental, acadêmico, profissional, entre outros.

O burnout é um processo progressivo que se desenvolve em diferentes fases. Começa com uma sensação de exaustão que vai se intensificando gradualmente até que a pessoa não consiga mais funcionar normalmente. Muitas vezes, é necessário um afastamento médico prolongado para se recuperar, e o processo de recuperação pode ser longo e desafiador. O custo do burnout, tanto para a pessoa quanto para a economia, é bastante alto.

As fases do burnout no trabalho

Fase 1
Inicialmente, a pessoa está funcionando bem no trabalho, com pensamentos claros e sem obsessões. Ela consegue se desconectar do trabalho no final do dia e se preocupar com outras áreas da vida, como família, amigos e hobbies. Suas emoções são bem reguladas, e ela lida com o estresse de forma flexível. O sono e o apetite são normais, e qualquer cansaço é facilmente recuperado com uma boa noite de sono.

Fase 2
Os primeiros sinais de exaustão começam a aparecer, com preocupações constantes sobre o trabalho e ideias aceleradas. A pessoa começa a cometer descuidos e suas emoções se tornam menos estáveis, alternando entre euforia e irritabilidade. A ansiedade aumenta e começa a afetar o sono, que se torna menos revigorante. Sintomas físicos, como tensão muscular, dores de cabeça e problemas digestivos, também podem surgir.

Fase 3
Nesta fase, a exaustão se aprofunda, e os sintomas se tornam mais graves. A pessoa tem dificuldade em se concentrar e organizar suas tarefas, além de sentir-se constantemente ineficaz e autocrítica. Seu humor torna-se instável, e ela experimenta medos e ansiedades frequentes. Há um aumento do cinismo em relação ao trabalho, o que pode afetar negativamente as relações interpessoais. O sono e o apetite são afetados, e os sintomas físicos se intensificam.

Fase 4
Se o processo de burnout não for interrompido, a pessoa chegará à fase final, caracterizada por uma sensação completa de incompetência e falta de autoestima. Ela duvida de sua capacidade de realizar o trabalho e experimenta problemas de memória e concentração. Suas emoções se tornam embotadas, e ela se isola socialmente. O afastamento do trabalho pode ser necessário, e a pessoa pode experimentar sintomas físicos mais graves, como distúrbios imunológicos e hormonais.

Desconforto relacionado ao Burnout no trabalho
O ambiente de trabalho desempenha um papel significativo no desenvolvimento do burnout. Fatores como carga horária excessiva, distribuição desigual de tarefas e sensação de injustiça podem contribuir para o surgimento da síndrome. A falta de alinhamento entre os valores pessoais e os da empresa também pode ser um fator estressante. Profissionais de saúde, por exemplo, muitas vezes se sentem sobrecarregados e frustrados por não conseguirem oferecer o cuidado adequado devido à falta de recursos e tempo.

Perfeccionismo e burnout no trabalho

O perfeccionismo, embora muitas vezes seja considerado uma qualidade positiva, pode levar ao burnout quando associado a uma carga de trabalho excessiva. Pessoas perfeccionistas tendem a se esforçar demais para alcançar os mais altos padrões, o que pode resultar em exaustão se não houver um equilíbrio adequado entre trabalho e descanso. A prática da autocompaixão e a identificação e valorização dos valores pessoais podem ajudar a mitigar os efeitos negativos do perfeccionismo e a promover uma vida mais equilibrada e saudável.

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