A terapia musical consiste em utilizar a música como forma de tratamento. Isso pode ser realizado de diversas maneiras, como ouvir, criar, tocar um instrumento e até mesmo cantar. Assim, essa abordagem terapêutica visa promover o bem-estar mental por meio da expressão artística.
A música exerce influência sobre o nosso cérebro. Ao sermos expostos a uma música, áreas como o córtex, amígdala, cerebelo e hipocampo são ativadas, podendo desencadear diferentes emoções, como alegria, tristeza, entre outras.
Portanto, é viável utilizar a música como recurso terapêutico para tratar e prevenir problemas de saúde mental. Existem diversas formas de aplicar a terapia musical, podendo ser realizada individualmente ou em grupo.
O profissional responsável por essa modalidade terapêutica é o musicoterapeuta, que avaliará o caso e determinará o melhor método para o paciente. Esse profissional pode colaborar com outros especialistas, incluindo psicoterapeutas.
A terapia musical pode ser ativa ou passiva. Na abordagem ativa, o paciente participa ativamente da produção musical, enquanto na passiva, ele apenas escuta música, observa o musicoterapeuta ou outros participantes tocando instrumentos durante a sessão em grupo.
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TogglePara quem é indicada a terapia musical?
Ela pode ser benéfica para diversas pessoas, incluindo aquelas com dificuldades de comunicação, como pacientes com problemas de fala ou condições neurológicas, devido à ativação das áreas cerebrais envolvidas na linguagem.
Além disso, a terapia musical pode auxiliar no tratamento de doenças cardíacas, como Alzheimer, recuperação pós-AVC e casos de autismo, além de melhorar a qualidade de vida de forma geral.
A eficácia da terapia musical tem sido comprovada por estudos científicos, que apontam uma série de benefícios para a saúde, incluindo melhora do humor, da frequência cardíaca, do bem-estar e das habilidades de comunicação.
Portanto, é seguro afirmar que a terapia musical é eficaz e pode beneficiar muitas pessoas. Além disso, a psicologia também reconhece os efeitos positivos da música, o que continua sendo objeto de estudo. Se ficou curioso, continue lendo para saber mais.
O que a Psicologia diz sobre terapia musical?
Atualmente, a psicologia reconhece a terapia musical como um recurso valioso para o tratamento de diversas condições de saúde, podendo ser integrada à psicoterapia para potencializar seus benefícios.
Além disso, a música é uma ferramenta eficaz para explorar sentimentos, emoções, memórias e narrativas de vida, sendo especialmente útil para pacientes com dificuldade em expressar suas emoções verbalmente.
A terapia musical funciona! Benefícios da terapia musical
Como já mencionado, a terapia musical oferece uma variedade de benefícios comprovados, contribuindo para várias áreas da saúde e da vida em geral.
Estimula a memória e o aprendizado
A música ativa regiões cerebrais relacionadas à memória, como o hipocampo, sendo útil no tratamento de dificuldades de memória e prevenção de perdas cognitivas, como no caso de Alzheimer.
Libera endorfina e promove bem-estar
O contato com a música estimula a liberação de endorfinas, neurotransmissores associados ao prazer e bem-estar, podendo ser útil no tratamento da depressão e ansiedade.
Aumenta a motivação
A terapia musical melhora a capacidade de comunicação e interação social, o que pode ter um impacto positivo no humor e na motivação do paciente.
Melhora o equilíbrio e ritmo cardíaco
Ouvir ou tocar música pode contribuir para o equilíbrio corporal e ajuste do ritmo respiratório e cardíaco, beneficiando pessoas com condições cardiovasculares.
Ajuda a relaxar
A música tem o poder de induzir o relaxamento, controlando a respiração e os níveis de cortisol, o que pode ser útil no controle do estresse e promoção do relaxamento.
Esses são apenas alguns dos muitos benefícios que a terapia musical pode oferecer, mostrando sua eficácia e versatilidade como uma forma de intervenção terapêutica.